Gatos - Dicas

* O gato adulto:
À partir dos 12 meses os gatos correm um maior risco de apresentarem cálculos de estruvita, que é constituído de fosfato de amônio e magnésio: a acidificação da urina previne sua formação.
Assim sendo, os alimentos para gatos à partir dos 12 meses possuem acidificantes e fórmulas diferenciadas, com alimentos especiais relacionados à especificidade e à condição física do animal.
Alguns exemplos são: Alimentos para gatos em plena forma; para gatos com apetite caprichoso e sensibilidade digestiva; para gatos com sensibilidade da pele e pelagem; para gatos com tendência à obesidade, etc...

* O gato idoso:
Entretanto, nos gatos idosos (acima de 10 anos) a maior ameaça é a formação de cristais de oxalato: a manutenção da urina em pH neutro e a adição de citrato de potássio auxilia a prevenir o risco de formação destes cristais.
Contudo, já existem alguns alimentos específicos para gatos idosos, que além do controle do pH são concentrados em vitaminas C e E para ajudar a combater o envelhecimento celular, possuem menos fósforo para proteger a função renal, e ácidos graxos essenciais (ômega 3 e 6) para o bom estado da pele e pelagem.

* Gatos castrados e gatas esterilizadas:
Outra revolução industrial são os alimentos para gatos castrados e gatas esterilizadas, adaptados perfeitamente às diferentes etapas da vida destes animais, prevenindo o risco da obesidade através de formulações com níveis de gordura e energia perfeitamente adaptadas às diferentes etapas da vida destes animais.
Para evitar que o gato adquira um excesso de peso após a esterilização, é essencial balancear sua dieta e é indispensável respeitar o racionamento da ração recomendado na embalagem.
Ao suprimir a secreção dos hormônios sexuais, a esterilização modifica o comportamento do gato, assim como o funcionamento geral de seu organismo. O gato desenvolve então uma tendência em comer mais e a aproveitar melhor tudo o que ele come.
O período mais crítico são os 2 meses posteriores à cirurgia. As necessidades energéticas do gato diminuem mas seu apetite continua sendo muito grande. Se você não controlar a situação, um gato de 4kg pode ganhar facilmente 2kg num período de 2 meses, o equivalente a 30kg para um homem de 60kg.
Em média, o risco de obesidade é 3,4 vezes maior em um gato esterilizado do que em qualquer outro.
A obesidade aumenta o risco de contrair doenças que podem afetar o bem-estar de seu gato e reduzir sua expectativa de vida.
A obesidade quadruplica o risco de desenvolvimento de diabetes mellitus e a probabilidade de surgirem problemas articulares aumenta três vezes.
Problemas hepáticos e doenças renais também são mais freqüentes em gatos obesos.

http://www.gatilrudokas.com.br/index.php?action=showNews&id=127&GATILRUDOKAS=
ab20414cd863a7e816221c282a2ea9a9

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Os alimentos enlatados, regra geral mais palatáveis, têm um elevado conteúdo em água - chega a atingir 80% - sendo portanto mais degradáveis; Para além desse contra, a adição de corantes e conservantes faz com que animais cujas refeições são quase na totalidade compostas por esse tipo de alimentos, apresentem por vezes distúrbios digestivos, como o timpanismo (acumulação de gases) ou diarreia.

As rações disponíveis no mercado tentam assegurar os valores mínimos admitidos para os diferentes nutrientes. Há, no entanto dois nutrientes que devem ser bem avaliados aquando da escolha da ração a fornecer ao nosso bichano:

- o teor em taurina, ácido aminado essencial aos gatos, pois não o conseguem sintetizar, devendo ser fornecido em durante toda a vida do animal mas principalmente durante o crescimento e velhice (cerca de 2000 mg/kg de alimento) - é muito importante ao bom funcionamento do coração!;

- a concentração em magnésio, mineral imprescindível ao bom funcionamento muscular, mas que em excesso facilita a urolitíase ou seja, a formação de cristais no aparelho urinário. Como a uretra dos gatos, nomeadamente nos machos, é extremamente fina e sinuosa, a existência de cálculos no tracto urinário pode implicar uma obstrução que se não tratada a tempo pode ser letal - verifica-se acumulação de ureia no organismo, a qual vai actuar como um veneno, podendo matar o animal por intoxicação. A ingestão deste mineral deve ser controlada a um máximo de 50 mg diários, o que regra geral é possível com uma boa ração.

Os gatos a partir dos 6 - 7 anos, devem ingerir um alimento mais pobre em calorias, o que é conseguido pela substituição dos teores de gordura por açúcares, ou pelo aumento do fornecimento de fibras. Nestes animais e principalmente se se tratam de machos castrados, há que dar especial atenção à concentração de magnésio e fósforo ingeridas, pois são muito propensos a problemas renais. Como melhor solução, deve-se optar por uma dieta específica cujo valor nestes minerais é reduzido apenas ao que é mesmo necessário ao bom funcionamento do organismo do animal.

Se tivermos em conta todos estes conselhos, o nosso gatinho agradecer-nos-à as deliciosas refeições que lhe fornecemos, mantendo-se saudável e connosco partilhando muitos episódios ao longo da vida.

http://animais.jcle.pt/racoesgatos.shtml

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Depois da esterilização:
A alteração do equilíbrio hormonal após a esterilização retardará ligeiramente o metabolismo do seu gato, tornando-o mais propenso a ganhar peso. Mas não existe nenhuma razão para que o seu gatinho ganhe peso, só necessita ter cuidado e dar-lhe um alimento adequado na quantidade certa. Mais ainda, os problemas urinários que são comuns na maioria dos gatos, podem também ocorrer após a esterilização. Deve considerar mudar a ração para uma especialmente formulada para gatinhos esterilizados, tal como Hill’s Science Plan Neutered Cat. Este alimento contém os níveis certos de energia, equilíbrio único de vitaminas, minerais e sal que irão ajudar a prevenir qualquer problema. Se tiver alguma dúvida sobre o que dar ao seu gato, o seu veterinário terá todo o gosto em esclarecê-lo.

http://www.myhillskitten.com/Kitten/Health/The%20importance%20of%20
neutering.aspx?sc_lang=pt-PT

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E esse artigo [que não é grande!] em .pdf:

http://www.royalcanin.pt/pdfs/artigos/gato/saude/A_obesidade_e_a_esterilizacao.pdf